Professores do Conservatório Pernambucano de Música recebem formação sobre Educação Inclusiva


Começou nesta terça-feira (04) uma formação continuada sobre Educação Inclusiva, promovida pela Gerência de Educação Inclusiva (GEI) da Secretaria de Educação, voltada para o corpo docente do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). A ação, chamada de “Harmonia e inclusão: cadências de saberes na educação inclusiva”, tem duração de dois dias e reúne os professores novatos e os veteranos, totalizando 152 participantes.

O objetivo principal da formação é promover o diálogo sobre os entraves pedagógicos e a acessibilidade nos processos de ensino e aprendizagem no CPM. Além disso, técnicos da Educação Inclusiva orientam sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no cotidiano dos professores para melhor atender os estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação.

As oficinas também abordam os sinais básicos de Libras e a musicalização terapêutica, destacando a importância desses temas no ambiente educacional, garantindo assim, que cada aluno, independente das suas necessidades, tenha o seu potencial valorizado e estimulado.

A secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Lúcia Barbosa, esteve presente na abertura do evento e destacou a relevância do momento. “Esse é um momento bem especial, onde a equipe da Educação Inclusiva se coloca à disposição de uma quantidade bem considerável de professores para ajudá-los, primeiro, na chegada à rede estadual e também na questão de adequá-los à inclusão”, afirmou.

A técnica de Educação Inclusiva, Yone Oliveira, ressaltou que a troca de saberes é muito importante. “O momento é propício para compartilhar conhecimentos, tanto do ponto de vista técnico quanto prático e operacional. Considerando a transversalidade do currículo, a música está inserida em vários espaços, não só pela questão formativa, mas também no trabalho da coordenação motora”, destacou.



A gerente geral do CPM, Janete Florêncio, celebrou o moment
o. “A Educação Inclusiva é um tema muito emergente e necessário na nossa sociedade. Por muitos anos, a educação era muito restrita às pessoas ditas ‘normais’. Ao longo do tempo, isso foi se modificando, e hoje existe uma necessidade de promover a igualdade e a equidade. É muito importante esse tipo de capacitação, que visa justamente dar meios para que os professores lidem da melhor forma possível com essas situações em sala de aula”, disse.

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