Em uma cerimônia marcada por emoção e reconhecimento, Márcia do Angico viveu um dos momentos mais significativos de sua trajetória de luta e resistência. Ela foi homenageada durante a solenidade de comemoração dos 54 anos da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco, em evento conduzido pelo Desembargador Francisco Bandeira de Melo.
A homenagem foi dedicada a personalidades que têm contribuído de forma relevante para as atividades da Corregedoria, e o reconhecimento a Márcia simboliza muito mais que um tributo individual: é um marco na valorização da luta quilombola em Pernambuco e no Brasil.
“Recebo essa homenagem com imensa gratidão, mas também com o compromisso renovado de continuar lutando por justiça, visibilidade e cidadania para todas as pessoas quilombolas”, declarou Márcia, visivelmente emocionada.
Para ela, o momento representa um avanço na visibilidade das comunidades tradicionais. “Não é apenas uma conquista minha. É a força da luta quilombola sendo vista, ouvida e valorizada. É o reflexo de um povo que resiste, que constrói caminhos de dignidade e que segue exigindo seu espaço na sociedade.”
A história de Márcia é marcada por um engajamento firme na defesa dos direitos das comunidades quilombolas, especialmente no território de Angico, onde sua liderança se consolidou como símbolo de resistência e dignidade.
“Seguimos firmes, com orgulho, resistência e amor pela nossa história”, concluiu.
A homenagem não apenas reforça a importância do trabalho desenvolvido por Márcia, mas também evidencia o papel fundamental das comunidades quilombolas na construção de uma sociedade mais justa, plural e inclusiva.
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